quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Formatura Ita | Dale Carnegie

Um pouco do saldo de ontem à noite.

- Tenha fé.
- Pobre mesmo é aquele que tem conhecimento e não compartilha.
- É melhor ser feliz do que ter razão.
- Gerencie suas preocupações de maneira positiva e colha paz.
- Viver um dia de cada vez (e as misericórdias se renovam).
- Não esqueça quem VOCÊ É.
- Torne-se verdadeiramente interessado pelo outro.
- Permita-se descobrir histórias e pessoas especiais (renove-se)
- Qual é o repertório?
- Se for preciso, dê um passo para trás, reconheça os erros. E, então, esteja pronto para dar muitos passos pra frente!
- Se "a casa cair", desmaie! (hahaha)

Origem: gente boa e bonita - de verdade - que se juntou para melhorar de alguma forma o mundo (seu, do outro, etc e tal).

Amor, parabéns pela formatura. Amo vc.

#mtplus#dalecarnegie
 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

How He Loves


Conheci a música How He Loves, de John Mark McMillan, há alguns meses, pouco depois do falecimento do meu pai. 

E, senti algo muito diferente. Dei a esse sentimento "diferente" a roupagem de "uma fase do luto". 

Chamo de diferente por não conseguir batizá-lo. O sem-nome se fez presente em minha vida em algumas ocasiões, acompanhado muitas vezes de trilha sonora e não sonora. 

Certa vez, em uma tarde cinza de sol, há algumas milhas de distância do Brasil, das pessoas e até de algumas versões de mim mesma, algo me tocou profundamente. E esse algo, apesar de não caber em explicações, tem a ver com a certeza de que existe um Deus que entende minha humanidade, minha fraqueza e até minha revolta. 

E Ele transforma tudo isso em certeza, esperança, força e amor. Não ao mesmo tempo. Nem na mesma ordem. Nada humano, eu diria. 

Ao conhecer a história da música, afirmei mais uma vez que o diferente faz sentido para mim...

Aqui, dois vídeos:


He loves us...


sábado, 7 de janeiro de 2012

Luto

Explosão. Confusão. Clareza. Esperança.

Ontem à noite foi nossa primeira sexta-feira do ano. Este ano, as sextas-feiras serão dedicadas a nós dois, Ita e eu. O combinado é fazermos absolutamente qualquer coisa que quisermos. Vale uma rodada de sorvetes ou chocolates noturnos, mesmo de pijama, vale um bom filme, um jantar romântico, uma pizza com nossos pais e irmãos, jogos e brincadeiras, um corujão com os amigos, enfim, é o nosso tempo! Em meio a uma agenda tão maluca, este será o nosso “break-time”.

Então, pra começar, fomos jantar e matar a vontade do Ita em saborear a cebola frita do Outback e emendamos vendo a estreia do filme Cavalo de Guerra, de Steven Spielberg, baseado no livro infantil "War Horse", que foi escrito pelo britânico Michael Mordpurgo, em 1982.

O filme mexeu muito comigo. Amo cavalos. Amo gente. E o filme trata acerca dessas duas criações. Não é o melhor filme que já vi na vida, mas me tocou - e muito. Num mesmo longa-metragem, pudemos ver o horror de uma nação, denominado GUERRA e geralmente colocada em prática por "homens bons buscando o bem da humanidade".

Uma guerra sempre traz à tona sentimentos, luto, perdas, terror. E no filme não foi diferente. Mas, ali pudemos também ver o lado do copo meio cheio, que tem a ver com amor, companheirismo, perseverança, honra, lealdade, confiança, esperança, compaixão, bons valores humanos...

Fiquei bastante sensível e fui dormir pensando nisso.

Hoje de manhã, ao acordar, como costumeiramente faço, busquei minha tigela de cereal e sentei à beira da cama, escutando os passarinhos que tão belamente têm nos feito companhia (o engraçado é que há uns 6 meses eu simplesmente não os ouvia). Parênteses à parte, em minha meditação matinal, abri o livro de Eclesiastes, em seu capítulo 3. Entre outros pontos, o livro fala sobre o tempo. Há tempo de guerra e há tempo de luto, assim como há tempo de paz e tempo de pularmos de alegria, segundo o maravilhoso livro, escrito pelo Rei Salomão (de acordo com alguns teólogos), filho do Rei Davi, este último, homem segundo o coração de Deus. Teoricamente, o homem mais sábio que o mundo já conheceu nos fala acerca do tempo e nos traz um conforto estranho e fascinante ao mesmo tempo: “o que é já foi e o que há de ser também já foi. Deus fará renovar-se o que se passou". Não disse que o conforto era estranho e fascinante?

E é nesse conforto que me apego, no amor de Deus tão maravilhoso que nos renova a cada manhã e que nos dá a certeza de que absolutamente tudo nessa vida se renovará. Isto tem a ver com eternidade e abre caminho para alguns pontos os quais tenho refletido acerca do luto. Coloco aqui, alguns desses pontos, numa visão extremamente particular.

Estranheza: às vezes, simplesmente me pego com alguns pensamentos e ações involuntárias. Na preparação de minha viagem à Europa, por exemplo, estava escrevendo uma lista de “to dos” e, sem pensar muito, escrevi o seguinte: “informar dados da residência para Ita, mãe e pai”. Outro dia, me peguei chamando meu pai, logo de manhã. Em outro dia ainda, estava prestes a recusar um convite do Ita pois gostaria de passar aquela data com meu pai, já que ele sempre valorizou o estar conosco naquele período específico. Obviamente, imediatamente após o comentário ou o escrito, me dava conta. E aí, vem a “estranheza realidade”.

Apego: outro tipo de estranheza, mas que aqui chamo de apego. Ontem, ao ver uma matéria linda, em que uma criança de 1 ano recebia um coração transplantado de uma outra criança de 2 anos, que veio à óbito, pensei: “que milagre lindo. Ah, como seria bonito que eu tivesse em mim mesma uma parte dele”. Estranho pensamento? Não acho, não. E, depois, me dei conta de que na verdade eu tenho – sou cria dele. Chamo isso de apego involuntário e voluntário.

Pula e senta: há momentos de alegria e risadas quando lembramos de um ente querido que se foi. E, praticamente ao mesmo tempo, momentos de profunda tristeza e saudade. Acreditem, simultaneamente é possível viver sentimentos tão extremos. Os extremos se tornam um. É o que chamo de pula e senta.

Dor: o luto provoca dor. Dor emocional tremenda, mas também dor física. Há dias em que sinto dores no corpo e sei que foram causadas por questões emocionais. Sem falar naquele aperto no peito que não sabemos explicar? Dói. Fisicamente, dói. Mas a dor tem um aspecto positivo: ela funciona como alerta. Eu não sou masoquista, no sentido de sentir prazer na dor e, portanto, não gosto dela.  Assim, quando ela aparece, dispara um gatilho de cuidados que devem ser providenciados e me empurra pra frente, para a ação.

Luta: se por um lado, o luto traz tristeza profunda e dor, a luta traz vitórias. Tenho lutado todos os dias contra sentimentos que podem me afastar de meus objetivos primordiais de vida verdadeira. O luto, em alguns momentos, pode nos trazer sentimentos e inclinações ruins, como irritação, revolta, sentimento de abandono, fraqueza de fé, etc. Tudo isto deve ser combatido com coragem e busca de Deus, todos os dias.  

Maranata: nunca quis tanto que Jesus voltasse. É essa a esperança dos cristãos - viver eternamente com o Deus altíssimo. Antes, em meu coração, se falava muito nisso, hoje se espera ardentemente e de verdade. O luto traz esse maravilhoso sentimento à tona, o de esperar ardentemente por dias melhores, o de focar naquilo que realmente importa, valorizando o que há de mais maravilhoso aqui (pessoas), ao mesmo tempo em que ansiamos viver uma vida plena com Deus, que é o criador e Senhor de tudo isso.

Alguns psicólogos e estudiosos dizem que o luto, em sua plenitude dura dois anos, completando ciclos importantes, que podem ser marcados por datas como aniversários e eventos como Natal etc. Estou fechando o primeiro semestre e até aqui, Deus tem cuidado de mim e de minha família. Tem sarado nossas feridas e transformado nossas vidas. Continuo lutando e vencendo, focando lá na frente, sendo agradecida por tudo e também vivendo minha humanidade.

Afinal, como escreveu o sábio, há tempo para tudo debaixo do céu. “Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz”.

Em tempo de luto, portanto, lutarei o luto, como um cavalo de guerra em busca de seu lar. 

sábado, 31 de dezembro de 2011

Adeus 2011.

Você foi, sem dúvida, um dos anos mais marcantes da minha vida. Talvez, o maior deles.

Interessante. Já há alguns anos, tenho o costume de “planejar” o próximo ano. E desde que meu esposo amado faz parte de minha vida, costumamos fazer isso juntos. Basicamente, paramos, analisamos o ano que passou, agradecemos a Deus e planejamos o ano vindouro, de maneira simples, geralmente escrevendo em minha agenda nova (mantenho um hábito muito especial para mim, que é produzir agendas anuais, de papel, registrando parte de minha história). Em minha agenda, escrevemos alguns sonhos e objetivos. Gostamos muito de sonhar. Geralmente, fazemos isso na “roça”, longe, no mato, com cheiro de terra boa. Este ano, por bons motivos, ficaremos em São Paulo e, portanto, procuraremos um bom mato por aqui...

Acreditamos que planejar faz bem. Nosso maior exemplo é o próprio Deus que criou esse mundo em 6 dias e descansou no sétimo. Ele poderia ter feito tudo em um piscar de olhos ou em um respirar? Claro que sim. Ele é Deus. Mas não o fez. Então, creio que, entre tantos outros ensinamentos, temos algo a aprender...

Também acreditamos que a moderação é essencial. Apesar de minha recente formação em Coaching, desconfio de quem acredita que só se vive plenamente, quando se tem metas extremamente claras, perseguidas com afinco e realizáveis ou realizadas. Somos mais simples – e não simplistas –  nesse sentido. Temos sempre em mente o seguinte: “o coração do homem (leia-se, o nosso) faz planos, mas a resposta certa vem do Senhor”, livro de Provérbios, 16:9. E esse 2011 foi muito marcante nesse aspecto.

Nossos corações, o meu especialmente, é um fanfarrão e vive fazendo muitos e muitos planos. Mas, desde o comecinho de 2011, algo soou diferente.  Comecei o ano num tom exageradamente reflexivo e poético e hoje, creio que no fundo, sabia que 2011 promoveria mudanças profundas em minha vida, em minha história.

O primeiro semestre foi marcado por reflexões, questionamentos e busca de respostas relacionadas a vida, como um todo. Junho foi um mês especialmente diferente: a Rosi de antes estava mudada. Sem deixar a doçura de lado, tinha uma espécie de tristeza que não se sabia a que ou quem atribuir. Uma espécie de dor da alma, sabe? Eu não sabia o que era isso, até viver. E junho foi ao mesmo tempo, amigo. De certa maneira, ele me avisou o que estaria por vir e me preparou. Ah, como é belo ver o cuidado magnífico de Deus em minha vida. Julho, marcando o meio do ano, sempre foi um mês especial para mim. Trata-se do mês de meu aniversário, comemorado há 27 anos, 4 dias antes do aniversário da pessoa que mais amei nessa vida. E, agora, incluindo aqui nossa pequena capacidade de entendimento humano, desde 2011 julho passou a ser também o mês de “adeus” da mesma pessoa que mais amei na vida: meu papaizinho.

Não vi agosto passar. Em setembro, tive a oportunidade de realizar um sonho. Pela primeira vez, saí do país e visitei 4 países na Europa. Realizar esse sonho passou por mim sem aquela imagem de realização de sonhos “u-hu, Disney World!”. Não. Não foi exatamente como eu sempre “planejei”. Foi diferente e muito, muito importante. Foi marcante. É como se Deus tivesse me concedido um tempo em um deserto (vamos combinar que trata-se de um deserto super legal, como diria uma amiga!rs). Mas, falando sério, é como se Deus tivesse me presenteado com uma reserva de mim mesma e de praticamente tudo. Essa viagem me trouxe imagens de novas reflexões, amizades fraternais e verdadeiras lá e aqui, autoconhecimento, valores humanos, valores da vida, eternidade, resgate de quem sou eu...

Em outubro, em minha volta ao Brasil, completei 2 anos felizes de casamento, exemplificando mais uma prova do tremendo amor, graça e misericórdia de Deus em minha vida. Novembro e dezembro têm sido simplesmente fantásticos, desligando pontos importantes, em companhia das pessoas essenciais e encerrando meu período “quase sabático”.

Em minha lista de sonhos e objetivos para 2011, boa parte dos acontecimentos efetivos, obviamente não estavam presentes. Rebolei bem para tentar cumprir alguns papeis. Esposa, filha, irmã, nora, neta, amiga, conselheira de adolescentes tão preciosos, líder de jovens, profissional, aluna, condômina, motorista...UFA! 
Não fui perfeita em nenhum desses papeis e, confesso, em certas ocasiões, talvez pela primeira vez na vida, escolhi não ser. No contraponto, escolhi Ser Humana. 2011 me ensinou a cobrar menos de mim mesma, a me permitir errar, brincar mais, resgatar a Rosi que sempre admirei. Descobri que não sou onipresente, nem onipotente, muito menos onisciente (rs). Sou humana, cheia de defeitos e também com inúmeras qualidades.

Eis o momento de dizer: “adeus, 2011”.

E, aqui, meu sentimento é de gratidão. Agradeço a Deus pelo milagre da vida, pelo meu esposo amado, pelas nossas famílias, pelos nossos queridos amigos. 2011 nos ensinou na prática a reconhecer e valorizar aquelas pessoas especiais que, independente de circunstancias, estão, sempre estiveram e estarão conosco, em nossa caminhada, fazendo parte de nossa história cantada. Hoje, entendo um pouco melhor o significado da palavra “família” e “amigo”.

2011 me sacudiu, me lançou ao mar em meio a uma grande e turbulenta tempestade. Lá, pude andar por sobre as águas e focar meu olhar em Jesus. Ele me guiou e tem me guiado. Ele é meu farol, em meio ao mar.

O que espero de 2012? Viver. Estou de braços abertos para receber esse novo ano, sem enormes pretensões, paradigmas ou grandes obrigações. Faremos planos e continuaremos a sonhar de maneira bela e plena, mas desejo do fundo de meu coração humano que as respostas venham por meio do nosso farol e, de preferência, fluindo em meio ao nosso amigo mar.

Finalizo o último post do ano, com um pedido lindo que ilustrou nosso convite de casamento e faz parte de nossa lista de sonhos para 2012 e anos vindouros: “Ensina-nos Senhor a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios”, livro de Salmos 90:12.  

2012, eis-me aqui. E você não me mete medo. Welcome.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Carta aberta a minha família | Feliz Natal!

Querida família,

Eu amo muito vocês e estou muito feliz por estarmos reunidos aqui em casa. Hoje é uma data muito especial. A data mais especial de cada ano. Comemoramos hoje o nascimento do Rei, Senhor e Salvador Jesus Cristo, nosso Redentor, aquele que se entregou à morte, e morte de cruz, para nos livrar do inferno, perdoando nossos pecados...

Jesus, ao terceiro dia ressuscitou e hoje está no céu, no trono, assentado ao lado do Pai, olhando por nós. Foi por Sua vontade que nosso pai querido hoje também está na glória do Senhor. Deus o levou este ano e devemos ser gratos por isso. Gratos especialmente pelo tempo em que pudemos juntos viver uma linda história de amor ao lado dele, que esteve conosco ao longo de seus quase 62 anos de idade, enchendo nossas vidas com sua presença marcante, cada um de nós a sua maneira e no tempo que Deus determinou...

Nosso paizinho nos dizia sempre que devemos ser unidos. É sobre isso que escrevo. Creio que a união não significa estarmos o tempo todo de bom humor, com rostos dispostos em sorrisos, como se estivéssemos pousando para fotos de porta-retratos perfeitos ou fotos digitais a serem postadas no facebook. Não. Na verdade, aprendi que não existem famílias perfeitas, famílias “faz de conta”. Existem famílias reais, assim como a nossa é real. E em toda a família real, creio que em um momento ou outro iremos passar por situações distintas, como:

Alegria: hoje, estamos comemorando o aniversário de Jesus. Essa festa é para Ele. Não é para nosso ego, para mostrar nossa roupa nova, para comermos sem limite, para desestressarmos, para alimentarmos nosso EU. Não. É para Jesus. É para cumprirmos o mandamento de vivermos em comunhão, como uma família. Meu desejo é que possamos viver em comunhão pelo resto de nossas vidas, comemorando muitos e muitos outros momentos alegres, sempre juntos.

Luto: que é o que temos vivido. Mas que maravilha, no luto, deixarmos que o Senhor Jesus nos conforte, nos dê alívio, nos carregue no colo. Meu desejo é que possamos sentir e agradecer a Deus pelo conforto e cuidado Ele que tem conosco, não deixando que nada nos falte, especialmente seu amor por nós.

Frustrações: algumas vezes, pode ser que criemos expectativas sobre algum de nós e essa pessoa não possa cumprir. Ou seja, esse alguém  não atenda nossas expectativas. Mas que bom saber que o Senhor é perfeito e nunca nos deixa sozinhos. E, que nós somos imperfeitos, assim como esse alguém. Ambos, nós e ele ou ela, carecemos de melhoria contínua, pois somos pecadores e muitas vezes nos magoamos mutuamente.

Confiança: confiança é uma das bases de nossos relacionamentos. É muito maravilhoso poder confiar minha vida a vocês e saber que quando precisar estarão ao meu lado. Aprendi beeeem recentemente, que confiança se dá (quando eu digo: eu confio em você) e se conquista (quando eu provo que mereço confiança). E, até que se prove ao contrário, que possamos um confiar no outro. Irmãos, filhos, mãe, esposos e esposas...

Respeito e honra: acredito e aprendi que devemos honrar a quem merece e a quem Deus constituiu sobre nós. A Bíblia diz que devemos honrar Pai e Mãe. Graças a Deus, creio que meu Pai honrou os pais dele. Assim como a mãe honrou os seus enquanto os teve. Eu  honrei meu Pai, enquanto pude. Pedi perdão quando pude, dei carinho enquanto pude, amei, amei, amei, amei demais. E assim, com nossa querida mãe. Ainda podemos continuar a amando, honrando e respeitando como autoridade de mãe constituída por Deus em nossas vidas. Devemos honra e respeito a nossa mãe e nos lembrar sempre de quanto carinho e amor recebemos e continuamos a receber dela. Nossa mãe não é perfeita, assim como nós não somos. Devemos sempre pedir a Deus que nos capacite a nos relacionar como é do agrado dEle e não do nosso. Também é importante sempre e sempre nos respeitarmos e nos honrarmos mutuamente como irmãos. Eu amo vocês, meus irmãos e suas esposas e os respeito.

Irmãos mais novos, Tata e Roma e cunhadas: amo muito vocês e espero sempre os respeitar , amar, honrar e confiar.

A você, meu irmão mais velho e por isso, autoridade em minha vida: eu te amo, te honro e te respeito.

A você, minha mãe: eu te amo, te honro e te respeito.

A você, meu amado esposo, pastor da minha casa e da minha vida: eu te amo, te honro e te respeito.  


Por último, o Amor: acredito que todos os pontos acima, de alguma maneira, resumem uma série de situações que já vivemos e que ainda vamos viver. Por isso, como último ponto, gostaria de falar do amor. A bíblia diz que o amor é  dom maior! O maior de todos! Diz assim, em 1 Coríntios 13:1-3:

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria”.

Demais, né? Amados e amadas: que possamos ACIMA DE TUDO, DE QUALQUER SITUAÇÃO QUE POSSA OCORRER, colocar o amor que é dom de Deus em PRIMEIRO LUGAR. Através do amor, e somente através do amor de Deus, podemos: nos alegrar, viver esse luto, confiar, perdoar, honrar e respeitar, enfim, viver uma vida que agrada a Deus, sermos seres humanos mais justos, humildes como Jesus foi, seres humanos melhores, pecadores sim, mas que buscam melhorar continuamente, que ajudam outros, que fazem a diferença neste mundo, que geram e causam impacto positivo por onde quer que passem.

Através do amor e somente através do amor, poderemos cumprir também a vontade do nosso pai tão querido que sempre, desde que me conheço por gente, dizia: “família, tem que ser unida”!

Noite de Natal, 2011


Queridos, Jesus tem nos dado continuamente oportunidade para experimentarmos um novo tempo. Um novo tempo para nós, individualmente, um novo tempo para cada um dos lares representados aqui, um novo tempo para nossa família.

Eu amo vocês! Feliz Natal. Parabéns a nossa família querida e principalmente ao aniversariante da noite, que merece todo amor, honra, glória: JESUS CRISTO que nos ensina continuamente a sermos: UMA FAMÍLIA!

Com amor,

Rosi

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Uma história de amor, um fusca amarelo e Roberto Carlos

Na última sexta, dia 25 de novembro, vivemos muitas emoções...


Mamãe e eu fomos ao show do Roberto Carlos. Graças a Deus, tivemos um momento único e maravilhoso. Me aventurei dirigindo até o Ginásio do Ibirapuera e depois de cerca de duas horas de trânsito, chegamos ao nosso destino. Carro estacionado, ingressos em mãos e algum tempo livre antes do show, fomos jantar.  


E que jantar maravilhoso. Picanhas à parte, tivemos momentos inesquecíveis. Por incrível que pareça, pela primeira vez, tive acesso irrestrito a uma das mais belas histórias de amor que conheço: a dos meus pais. 


Minha mãe me contou exatamente como se conheceram e me confidenciou detalhes da história. Eu, como sempre muito curiosa, principalmente a tudo o que diz respeito a histórias de amor, observei atenta cada gesto, cada som que saia dos lábios dela, especialmente amorosos naquela noite. 


Sempre soube e senti o jeito carinhoso, amoroso e brilhante do meu pai, mas ouvir a história de amor deles, desde o comecinho, foi algo simplesmente sublime...


Meu pai tinha uma "gagueira" na juventude, especialmente quando se deparava com situações alheias ao seu planejamento. Conhecer minha mãe foi assim. A primeira palavra que ela ouviu foi algo do tipo: "o-o-o-o-o-i, tu-tu-tu-tudo be-be-bem?". E ela pensou: "que rapaz educado e bonito". 


E daquele dia em diante, não conseguiram mais disfarçar...


E souberam um da história do outro. Cada detalhe. E se entregaram a um amor que foi nascendo aos poucos, sem ansiedade, sem dúvidas, nem dívidas.   


E certo dia, ele apareceu com seu fusquinha amarelo na casa dela e disse, dessa vez sem gaguejar muito: "Bem, me ajuda a tirar as roupas do carro. Eu vim para ficar". 


E desse dia em diante, nunca mais se largaram...


Entrada dos meus preciosos pais no meu casamento,
ao som de "Como é grande o meu amor por você"


Com o mesmo fusquinha, ele a pegou na maternidade, depois que ela deu a luz ao meu irmão número 1. E depois, quando ela deu a luz a mim e assim, viveram felizes para sempre e deram outros dois preciosos frutos. E muitos outros frutos não humanos... 


Após o jantar, partimos mamãe e eu para nossos ótimos lugares, bem em frente ao palco, para assistir ao show de um Roberto que, com suas canções de amor, ilustrou muitos e muitos momentos desse jovem casal que se uniu por um "não acaso planejado por Deus".


Eles cumpriram, mesmo em meio a dificuldades, a promessa feita de viverem juntos até que a morte os separasse. Mas eles também viveram e viverão felizes para sempre pois esse amor é eterno...


E o meu amor por eles é tão, tão grande que não consigo expressar com palavras. Talvez tenha a ver com essa letra que também ilustrou momentos inesquecíveis e importantes para a história de nós três, incluindo de maneira especial o último dia 25, as cerimônias de formaturas, o meu casamento, o nosso amor...


"Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por você


E não há nada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor por você


Nem mesmo o céu nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Não é maior que o meu amor
Nem mais bonito


Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu amor por você


Nunca se esqueça, nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você 
Mas como é grande o meu amor por você"


Roberto Carlos

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Viajar faz bem

Viajar faz bem. 
Londres - tocar.

Faz bem respirar novos ares, conhecer novas e interessantes pessoas, lembrar o tempo todo “dos de sempre e para sempre”, observar comportamentos, navegar por diferentes mares, ver cores diversas em olhos diversos, viver uma diferente cultura, caminhar por lugares inexplorados pelo viajante, deixar a mente ser criança e absorver aprendizados, ser humilde, deixando de lado preconceitos e abrir o coração. 


Uma viagem é sempre importante. Sempre esclarece ou faz 
surgir algo novo. E, por mais que seja programada, uma viagem sempre nos tira da zona de conforto. Ah, tira! E isso é fascinante. 

Escócia - Aliança!

Particularmente, estou sempre viajando. Mesmo quando estou em casa. Aliás, acho que essa é uma especialidade aqui de casa. Eu e meu esposo simplesmente amamos viajar. 

Acabei de fazer uma viagem – essa, literalmente. 
Fiquei pouco mais de um mês fora do país. Fiquei em Londres (UK), e tive a oportunidade de aproveitar três finais de semana em lugares incríveis: Paisley e Glasgow, na Escócia; Gotemburgo, na Suécia e Paris, na França, além de lugares charmosos e interessantes na Inglaterra. Em cada um deles, tive experiências importantes para a vida e a oportunidade de estar com pessoas incríveis. 


Parque - refletir.
Em todas essas experiências, algo ficou ainda mais claro para mim: muito mais importante que o lugar, são as pessoas. E isso inclui o ator principal – no meu caso, eu mesma. Percebi que o momento que esse ator está vivendo influencia completamente o rumo da viagem e as lições... 

No meu caso, essa viagem foi especialmente marcante nos seguintes pontos: 
  • Viver o meu luto - sem dúvida, um dos momentos mais importantes da minha história. Faz ver o mundo sob outra ótica. Muda estatura. 
  • Amar ainda mais (a mim e, principalmente, aos meus). Há coisas que são realmente imensuráveis e eternas. Não podemos nunca confundi-las.
  • Resgatar valores - há coisas das quais não abro mão. 
  • Reavaliar objetivos e prioridades - minha missão é muito mais nobre do que sempre pensei...
  • Autoconhecimento - ah, vale ouro. Estou o descobrindo...

Suécia - Pôr do Sol & Amizade.
Falei muito com meu Deus nesse período. Conversamos à beça.

Chorei muito e fui muito confortada. Desabafei e fui ouvida. Pedi e, em todo o tempo tive retorno. Não entendi, mas confiei. Minha fé parece que foi testada, mas estive lá. Fui egoísta e pude perceber pontos essenciais para a vida...

Tudo isso foi muito esclarecedor. E, no que diz respeito a autoconhecimento, foi simplesmente excepcional.

Algumas vezes, precisamos parar. PARAR. Olhar para trás, para os lados, para a frente e, especialmente, para dentro. Importante tomar cuidado com o piloto automático. Eu não quero viver em piloto automático. 



Quero pilotar minha vida e seguir num mapa que não foi desenhado por mim. Por ele, eu seguirei sempre de olhos fechados e de coração aberto.

Autoconhecimento vale ouro! 

Paris - Luz e Saudades
Agradeço a cada ator dessa viagem linda pela cia, lições ensinadas, experiências compartilhadas, provocações, ombros amigos, empatia, sacudida, colo, coração, lençol e travesseiro, calor, amor. 

Agradeço especialmente ao amor da minha vida e meu melhor amigo, meu esposo, que mesmo a milhas de distancia (física), esteve presente em cada detalhe de maneira mágica.

Esse amor vale mais que ouro. É um tesouro.

Sim, viajar faz bem...